segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Dinãmica de apresentação

Objectivo: Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração entre os adolescentes.

Descrição da dinâmica:

1. Grupo em círculo, sentado.

2. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.

3. Cada participante, na sequência a partir do facilitador, repete os nomes e qualidades ditos anteriormente, na ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.

Comentários:

O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os participantes do grupo, repetindo na sequência todos os nomes e qualidades ditos anteriormente no círculo, antes de dizer o seu próprio nome.
Havendo dificuldade na memorização da sequência, o facilitador e/ou o grupo auxiliam a quem estiver falando, pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos tenham aprendido o nome dos companheiros.
Nesta actividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem sou eu? - podendo surgir apelidos carinhosos ou depreciativos. É importante que o facilitador esteja atento no sentido de perceber e explorar o sentimento subjacente ao modo como cada indivíduo se apresenta.
É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo ainda não se conhece ou após um tempo de convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou englobando outras questões, como: algo de que se goste muito, o nome de um amigo, divertimento preferido etc.

Fonte: Projecto Memorial Pirajá.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Dinâmica para a Modernidade

Material: quadro-negro, folha para cada participante, lápis e papelógrafo.

Desenvolvimento

1. Grupo em semicírculo em frente ao quadro;

2. Distribuir para cada participante uma folha de papel e um lápis;

3. O coordenador/a escreve no quadro JUVENTUDE, pedindo ao grupo que crie novas palavras, utilizando-se das letras que compõem esta palavra. As palavras criadas devem ter relação com esta fase da vida. Deixar claro que é preciso respeitar o número de vogais e consoantes contidas na palavra matriz, ou seja, as palavras criadas não devem ultrapassar o número de letras existentes na palavra original. Listar o maior número possível de palavras. Tempo.

4. Cada participante lê sua lista de palavras, enquanto o coordenador/a as escreve no quadro.

5. Formar subgrupos, solicitando que tentem construir uma frase sobre a juventude, que contenha o maior número possível das palavras ditas.
Escrever no papelógrafo.

6. Apresentação das frases feitas pelos subgrupos.

7. Encerramento: o coordenador/a ressalta nas frases apresentadas os pontos mais significativos e a sua relação com o tema ’o jovem e as exigências do século XXI’.


Fonte: Adaptação dos “Códigos da Modernidade”, de José Bernardo Toro (da Fundación Social da Colômbia), traduzidos por António Carlos Gomes da Costa para a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho.

Dinâmica publicada no Caderno Pedagógico do Consórcio Social da Juventude - RS.

O jovem e as exigências do século XXI





Um ser humano autónomo e solidário – eis o ideal de ser humano deste milénio. Esse ideal representa e retrata as novas tendências do mundo em todas as áreas, inclusive no mercado de trabalho. O surgimento de uma cultura planetária de natureza massiva e carácter pluralista se aproxima. Para sobreviver nos novos tempos é preciso atender a essas exigências, o que implica numa nova postura perante si mesmo, o outro e a realidade.


Num projecto de desenvolvimento pessoal e social, tendo como objectivo geral a construção da cidadania, é preciso definir que homem/mulher e que sociedade queremos formar. Dentro da visão do ser humano autónomo e solidário, algumas atitudes e características devem ser desenvolvidas para que essas qualidades possam ser atingidas.

Os Códigos da Modernidade, apresentados a seguir, enumeram as competências que serão necessárias para que as pessoas possam enfrentar mais adequadamente os desafios do milénio.

Códigos da modernidade

Domínio da leitura e da escrita: Para se viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e tecnificada do século XXI, será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As crianças, adolescentes e jovens terão de saber comunicar-se usando palavras, números e imagens. Saber ler e escrever já não é um simples problema de alfabetização, é um autêntico problema de sobrevivência.

Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas: Na vida diária e no trabalho, é fundamental saber calcular e resolver problemas. Calcular é fazer contas. Resolver problemas é tomar decisões fundamentadas, em todos os domínios da existência humana. Na vida social, é necessário dar solução positiva aos problemas e às crises. Uma solução é positiva quando produz o bem comum.

Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações: Na sociedade moderna, é fundamental a capacidade de descrever, analisar e comparar fatos e situações. Não é possível participar activamente da vida da sociedade global, se não somos capazes de manejar símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expressão linguística, buscando causas e possíveis consequências, colocando o fato no curso dos acontecimentos, dentro da história.

Capacidade de compreender e actuar em seu entorno social: Compreender o entorno social é saber explicar acontecimentos do ambiente onde estamos inseridos. Actuar como cidadão é ser capaz de buscar respostas, de solucionar problemas, de operar, alterar e modificar o entorno. Significa ser sujeito da história.

Receber criticamente os meios de comunicação: Um receptor crítico dos meios de comunicação é alguém que não se deixa manipular como pessoa, como consumidor, como cidadão. Os meios de comunicação produzem e reproduzem novos saberes, éticas e estilos de vida. Ignorá-los é viver de costas para o espírito do nosso tempo.

Capacidade para localizar, aceder e usar melhor a informação acumulada: Num futuro bem próximo, será impossível ingressar no mercado de trabalho sem saber localizar dados, pessoas, experiências e, principalmente, sem saber como usar essa informação para resolver problemas. Será necessário consultar rotineiramente – muitas vezes pela internet – bibliotecas, videotecas, centros de informação e documentação, museus, publicações especializadas etc.

Capacidade de planear, trabalhar e decidir em grupo: Saber associar-se, trabalhar e produzir em equipa são capacidades estratégicas para a produtividade e fundamentais para a democracia. Essas capacidades se formam quotidianamente através de um modelo de ensino-aprendizagem autónomo e cooperativo, em que o professor é um orientador e um motivador para a aprendizagem.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Os jovens frente aos desafios do mundo do trabalho


O que vou ser quando crescer? Essa é uma pergunta que nos acompanha durante toda a infância e adolescência. São muito diversos os nossos sonhos: jogador de futebol, cantor, professor, contador, cabeleireiro, cientista, atriz ou actor de TV, médico, advogado...


Objectivo: Discutir o papel da educação dos jovens frente aos desafios do mundo do trabalho.

Aplicação da dinâmica:

a) Procure lembrar um pouco da sua infância. Quais era os seus sonhos? Que profissão você gostaria de ter? Por quê?

b) Esse sonho mudou com o passar dos anos? Que sonho você tem hoje, vivendo a juventude? Que futuro profissional você sonha ter?

Agora vamos fazer um debate:

1. Sentar em círculo. Cada um da turma deve expor para o grupo as suas próprias experiências em relação ao trabalho e à educação. Fale sobre você e tente expor para os colegas as suas experiências e pontos de vista sobre as seguintes questões:

a) Quais são as suas experiências educacionais dentro e fora da escola?

b) Que tipo de estudo e de qualificação profissional pode ajudá-lo a crescer no mundo do trabalho? Por quê?

2. - Depois da realização do debate escreva uma frase que expresse o que você está sentindo e pensando após ter ouvido os colegas e falado sobre as suas próprias experiências em relação ao trabalho e à educação.

3. - Montar um painel com as frases de todos.

4. - Escolher, juntamente com o grupo, um título interessante para o painel.

Fonte: Pro Jovem - Guia de Estudo - Unidade 2.

domingo, 21 de janeiro de 2007

URGENTE









URGENTE
É uma palavra com que convivemos dia a dia em nossa vida agitada, e da qual perdemos todo o real significado de “prioridade”.

URGENTE
É a maneira pequena de viver neste mundo, porque no dia em que partimos deixamos pendentes as coisas que verdadeiramente foram URGENTES.

URGENTE

É que paremos por um momento na vida agitada e perguntemos: Que significado tem tudo isso que faço?

URGENTE
É que sejamos mais humanos e mais irmãos.

URGENTE
É que vejamos o nascer do sol, sintamos o seu calor e agradeçamos a Deus por tão grandioso presente.

URGENTE
É que olhemos a nossa família, filhos, amor, e a todos que nos rodeiam e valorizemos tão grandioso tesouro.

URGENTE
É que saibamos que somos filhos de Deus, e nos demos conta, de que Ele nos ama e que quer-nos ver a sorrir, felizes e cheios de vida !

URGENTE
É que não deixemos a vida passar como um sopro e que quando estivermos velhos, não olhemos para trás como quem quer voltar e sintamos que já não há mais tempo, porque tudo o que fizemos foi em virtude de incessante trabalho e de repugnante orgulho, pois

”nos esquecemos de VIVER” !

Vivamos intensamente cada segundo e paremos para contemplar as belezas da natureza e as criaturas maravilhosas que dela fazem parte.

Vivamos da melhor forma possível, contribuindo com o bem-estar de todos que nos rodeiam, criando assim um ambiente de paz contínua!

Portanto, saibamos distinguir o quanto antes o que é urgente nas nossas vidas.

sábado, 20 de janeiro de 2007

A atitude corporal na oração

Todos os educadores sabem como é hoje importante a expressão corporal na oração. Redescobriu-se a importância do corpo, que é de alguma forma «sacramento» da pessoa inteira. Ele é sinal sensível e eficaz da nossa personalidade, do que pensamos e sentimos. Poderá imaginar-se uma pessoa sem um corpo expressivo?

A catequese deverá educar as crianças e adolescentes à utilização das atitudes e dos gestos na oração.

É fácil encontrar referências bíblicas para as atitudes de oração. Jesus levanta-se na sinagoga para ler as Escrituras, ajoelha-se no Jardim das Oliveiras, eleva os olhos ao céu. Os salmistas elevam as mãos ou abrem-nas, prostram-se ou fazem uma caminhada.

As atitudes mais importantes são as seguintes:

- Rezar de pé

É a atitude da sentinela vigilante ou daquele que está disponível para se pôr a caminho e praticar a Palavra do Senhor. É ainda a melhor atitude para expressar a nossa fé na ressurreição de Cristo e na nossa.

- Rezar sentado

É a atitude serena de quem escuta, medita, está receptivo. Maria de Betânia estava sentada aos pés de Jesus a escutar a sua Palavra. (Cf Lc 10, 39)

- Rezar de joelhos

É a atitude da pessoa humilde que pede perdão. 0 filho pródigo ajoelha-se diante do Pai e reconhece o seu pecado. É igualmente a atitude de maravilha diante do mistério: Deus é três vezes Santo e nós somos tão pequeninos diante dele!

- Prostrar-se no chão

É a culminação da atitude de joelhos: atitude de entrega sem condições nas mãos de Deus. Estando ao nível da terra, reconhecemos que só Deus é o Senhor, o único Deus da vida.

Os gestos mais importantes a utilizar na oração são os seguintes:

- Imposição das mãos

Impor as mãos a uma pessoa significa invocar para ela a força de Deus, Pode ser um gesto em silêncio, depois de uma oração feita pelo catequista.

- Elevação dos braços

É a posição clássica do orante: com as mãos abertas e as palmas das mãos abertas para cima, como faz o sacerdote nas celebrações. Um bom gesto para a recitação do Pai nosso.

- Mãos dadas e elevadas

Um gesto de fraternidade, para significar que em todos nós circula o mesmo amor. Sentindo o calor da mão do outro, sentimo-nos mais perto do seu coração.

- 0 olhar

Jesus elevava os olhos ao céu. Na catequese todos podem olhar para um crucifixo, para um ícone, para um círio pascal.

- Mãos erguidas

Este gesto clássico de oração indica alegria, súplica e presença de Deus.

- Mãos cruzadas sobre o peito

Indica recolhimento, aceitação da vontade de Deus.

- Mãos abertas e olhar para o alto

Um gesto que pode sublinhar uma oração de súplica insistente.

- Beijar um objecto

É um sinal de veneração. Pode beijar-se uma cruz, a fonte baptismal, o altar...


Não nos referimos às atitudes orientais de oração, que podem ser úteis com alguns pequenos grupos: sentados sobre os calcanhares; posição da flor de lotus, etc.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Senhor meu Deus Tu me chamaste.

Senhor meu Deus Tu me chamaste. Os meus planos

eram outros por isso durante muito tempo fiz de conta

que não Te escutava. Pensava para mim mesmo:

se calhar não é para mim! Tu porém tinhas uma

missão para mim de tal modo que continuaste

a bater à porta do meu coração.

um dia decidi abrir e Tu entraste. Vem!

Diante deste teu convite não pude resistir e disse: sim!

Não sabia o que querias de mim,

Sabia que me chamavas.

E aqui estou Senhor, disponível para o

Que Tu me enviares.

Certamente não será fácil a missão, mas com

A Tua força, com a força do Teu amor,

Nada poderá desfalecer-me.

Seguirei Contigo o caminho da minha vida.

Irei proclamar em todos os povos que Tu és amor,

Alegria, liberdade, paz.

Aquele que pode realizar plenamente o ser humano.

A Tua Palavra reconforta, anima, ajuda, alegra aqueles

Que estão desanimados, tristes, desesperados.

Como poderia ficar quieto diante de tão

Grande maravilha, que só se compreende

Quando se transmite, que é tão grande que não

A podemos abarcar, que o nosso coração

É muito pequeno para acolher, daí que tenha de ser

Transmitida a muitos mais corações sedentos de alegria,

paz, serenidade, fraternidade, amor!

Obrigado Senhor pela Tua Palavra.

Obrigado Senhor pela Tua alegria.

Obrigado Senhor!

Ajuda-me a dar-me sem medida e como Maria,

Eu saiba também dizer “Faça-se em mim

segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38).

sábado, 6 de janeiro de 2007

Um compromisso sempre actual: Educar para a Paz



Dirijo-me a vós, Chefes das nações, que tendes o dever de promover a paz.

A vós,
Juristas, empenhados em traçar caminhos de pacífico entendimento,
preparando convenções e tratados que reforçam a legalidade internacional!
       A vós, Educadores da juventude, que em cada continente trabalhais
incansavelmente para formar as consciências no caminho da compreensão e do
diálogo!
       E dirijo-me também a vós, homens e mulheres que vos sentis tentados a
recorrer ao inadmissível instrumento do terrorismo, comprometendo assim pela
raiz a causa pela qual combateis!
       Escutai todos o apelo humilde do sucessor de Pedro, que clama: Hoje, no
início do novo ano 2004, a paz continua ainda possível. E, se é possível, então
a paz é um dever!

A educação para a paz

4. Já na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1 de Janeiro de 1979, eu
lançara este apelo: « Para alcançar a paz, educar para a paz ». Hoje isto é
ainda mais urgente, porque os homens, à vista das tragédias que continuam a
afligir a humanidade, sentem-se tentados a ceder ao fatalismo, como se a paz
fosse um ideal inacessível.

      Ao contrário, a Igreja sempre ensinou, e ensina ainda hoje, um axioma
muito simples: a paz é possível. Mais, a Igreja não se cansa de repetir: a paz
é um dever. Esta há-de ser construída sobre as quatro colunas indicadas pelo
Beato João XXIII na Encíclica Pacem in terris, ou seja, sobre a verdade, a
justiça, o amor e a liberdade. Portanto, a todos os amantes da paz impõe-se uma
obrigação, que é educar as novas gerações para estes ideais, a fim de preparar
uma era melhor para a humanidade inteira.
João Paulo II
Um compromisso sempre actual: educar para a paz  1° DE JANEIRO DE 2004

«Na rota do Evangelho»; por cardeal Eusébio Scheid

Arcebispo do Rio de Janeiro (Brasil)

RIO DE JANEIRO, quarta-feira, 26 de outubro de 2005 (ZENIT.org).- Publicamos a seguir artigo do cardeal Eusébio Scheid, arcebispo do Rio de Janeiro, intitulado «Na rota do Evangelho». O texto compõe a seção Voz do Pastor do site da arquidiocese do Rio e foi enviado a Zenit essa terça-feira.


Na rota do Evangelho

O primeiro e mais antigo missionário, que conhecemos através da História Sagrada, foi Abraão, que recebeu diretamente de Deus o chamado: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei” (Gn 12,1). Ele deixou tudo e foi em demanda da terra da promessa, seguindo o plano de Deus por difíceis caminhos, nunca conhecidos antes.

O segundo grande missionário foi Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo Hebreu do Egipto e conduzi-lo à terra de Canaã, selando em Seu nome uma aliança. Homem de coração paciente e magnânimo para com as fraquezas daquele povo, tornou-se seu intercessor e mediador, dedicando a própria vida ao cumprimento da sua missão. Chegou até às margens do rio Jordão, falecendo próximo à terra prometida, onde não pôde entrar.

Depois, vieram os Profetas, homens extraordinários, empenhados na realização da vontade divina, que lhes foi revelada. Falando em nome de Deus, com Sua autoridade e sabedoria, recordavam a aliança e combatiam o grande pecado da idolatria, que consistia na adoração a deuses mitológicos, concebidos segundo características humanas. Quase todos os profetas morreram em testemunho do que anunciaram.

Mas este havia sido um longo tempo de preparação, para a maior manifestação divina, como nos diz a carta aos Hebreus: “Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos” (Hb 1,1-2).

O Cristo nos apresentou o Pai, de todos os modos pelos quais era possível falar dEle: por imagens, descrições e ensinamentos directos. Ao mesmo tempo, apresentou a si mesmo como Filho, declarando-se, portanto, igual ao Pai na divindade, e unido a Ele no Amor, que é a Pessoa do Espírito Santo. Embora esse mistério ultrapasse a nossa compreensão, tornou-se mais aceitável e mais próximo a nós, pela palavra de Jesus. Esta é a essência de sua missão, a finalidade dEle ter vindo ao mundo pela Encarnação.

A partir desta revelação essencial, Jesus nos confere nossa própria identidade: “Vós todos sois irmãos” (Mt 23,8). É a verdade fundamental do cristianismo, porém a mais difícil de se realizar concretamente. Isto, porque os povos não se reconhecem como irmãos, deixando prevalecer diferenças de raça, cor e cultura, que constituem limites, demarcados como divisões entre nações e continentes. Diante disso, Charles de Foucauld, definiu-se como “irmão universal”, aberto a amar a todos, como cada um precisa e como Deus quer.

Jesus também nos ensinou a descobrir o sentido da nossa vida. Qual é este sentido? A resposta pode variar muito, de pessoa a pessoa. E há aquelas que nem ao menos a descobrem. Suas vidas se tornam vazias, tremendamente problemáticas, e chegam, até, ao desespero e ao suicídio. Entretanto, Cristo sintetizou claramente a finalidade de nossa vida: a felicidade definitiva, com Deus e com os irmãos, presentemente preparada e eterna, na sua recompensa final. Portanto, a plenitude da felicidade junto de Deus.

Os Apóstolos foram os continuadores da missão de Jesus, que lhes deixou uma ordem, expressa de forma categórica: “Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulos, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. E acrescentou a grande promessa: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!”(Mt 28,19-20). Esta é a essência da missão: avançar corajosamente, tendo como principal bagagem todo o ensinamento de Cristo, como água pura, destinada a dessedentar quantos a buscam. Essa água precisa ser distribuída, e não se perder, como dique que escoa, terminando por esvaziar-se: “Tirareis, com alegria, água das fontes da salvação” (Is 12,3).

Dentre os Apóstolos, é preciso ressaltar a figura de Paulo de Tarso, homem instruído, formado na melhor escola rabínica. Convertido, torna-se o maior missionário de todos os tempos, anunciando o Cristo, que ele encontrou através de uma visão pessoal. Rejeitado pelos judeus, devido à sua conversão, dirigiu-se aos gentios, àqueles que nunca tinham ouvido falar da fé num único Deus. Saiu de Israel, abrindo as fronteiras do cristianismo para o mundo naquele tempo conhecido, ensinando em todas as partes e constituindo comunidades, que testemunharam a grande riqueza do seu trabalho e a solidez dos seus ensinamentos.

Os missionários de hoje se espalham pela Amazônia, África, Ásia e, até, Oceania. Encontram, em nosso próprio país, muitas vezes, um povo desassistido, clima inóspito e ameaças de doenças, devido à falta de saneamento básico. São verdadeiros heróis da fé, sofrendo quase o martírio, no seu próprio corpo, para ensinar o verdadeiro sentido da humanidade: ser gente, partilhando a identidade ontológica comum, de sermos feitos à imagem e semelhança de Deus. Mas o Cristo nos levou além, fazendo-se igual a nós em tudo, menos no pecado. Portanto, somos irmãos nEle, e este é o sentido pleno de sermos verdadeiramente humanos.

Temos que nos orientar por um caminho que conduza à perfeição. Ser missionário significa conhecer a verdade do Evangelho, para bem ensiná-la; ser fiel a essa verdade, vivendo por ela e, se necessário, morrendo – em terra de missão, como São Francisco Xavier, apóstolo da Índia e do Japão, ou no anonimato silencioso de um Carmelo, como Santa Teresinha do Menino Jesus.

Que Deus nos fortaleça para esse testemunho!

ZP05102615

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Poesia, música, crônica


Finalidade: Consiste em ouvir uma poesia e/ou música para ajudar na introdução de um assunto ou de uma vivência subjectiva.

Material: Letra (cópia) de uma poesia ou canção.

Descrição da dinâmica:

1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser trabalhado.
2. Dividir os participantes em grupos.
3. Cada um lê em voz baixa, murmurando.
4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe.
5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo, até se calar.
6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra pessoa do grupo.
7. Explique, sinta, expresse, toque.
8. No seu grupo, responda o que você faria com esse sentimento-palavra trocada.
9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos trocados e com a poesia recebida.
10. Cada grupo apresenta no plenário sua história de maneira bem criativa.
11. Buscar o que há de comum em todas as histórias.

Comentários:

1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto, abrindo um espaço para que as pessoas falem de um assunto sob diferentes olhares.
2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do trabalho colectivo.



Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de lideranças” de Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.

Problemas e soluções

Objectivo: Motivar a análise e a discussão de temas problemáticos; buscar estabelecer o consenso.

Número de participantes: No máximo 20.

Material: Lousa ou papelógrafo; giz e apagador; recorte de notícias, se for um fato jornalístico.

Desenvolvimento:

* Um membro do grupo relata um problema (verdadeiro ou fictício), um caso, um fato jornalístico, ou determina situação que necessite uma solução ou aprofundamento.
* Havendo mais de um caso, o grupo escolhe um para o debate; todos são convidados a dar sua opinião sobre a questão e as ideias principais são anotadas no quadro ou no papelógrafo.
* A ideia mais comum ou consensual a todos os participantes é então destacada e melhor discutida, ampliando a visão do fato, como uma das possíveis soluções ou aprofundamento do problema.

Avaliação:

* Após o consenso, faz-se uma pequena avaliação do exercício; em que ele pode nos ajudar como pessoas e como grupo?
* Pontos de destaque
* Outras aplicações para este exercício.


Fonte: Subsídio - Somos Chamados da Pastoral da Juventude do Brasil.

Processos de Trabalho



Finalidade: Discutir formas de organização do processo de trabalho; discutir as diferenças entre os dois tipos, ritmo, produto, final, envolvimento individual.

Características: Espírito de equipa/agilidade/habilidade manual/concentração.

Material necessário: Massinha de modelar ou argila, ordens de serviço e caixas para recolher peças.

Descrição da dinâmica:

Dois grupos de igual número que irão trabalhar paralelamente. Um monitor para cada grupo.

1º Grupo: Ficam parados em fila indiana como numa linha de montagem, cada um recebe sua massinha de modelar com um cartão contendo uma ordem de serviço; confecção de pés, pernas, tronco, braços, mãos, cabeça.

Um desconhece a ordem do outro e, portanto, não sabe o que se formará ao final: a produção de um boneco.

O monitor cobra pressa. Ao término das peças, o monitor passa puxando uma caixa onde as pessoas sequencialmente vão montando o “produto final”.

2º Grupo: Sentados em roda. O monitor ordena a montagem de um boneco com a participação de todos. Ele cobra e estimula o andamento até que o grupo conclua junto o seu trabalho.

Após terminado o trabalho dos grupos, o(a) professor(a) coordena um debate comparando o processo desenvolvido por cada grupo. Depois, a turma pode relacionar esta dinâmica com a participação de todos nas actividades propostas em sala de aula. Como é o “produto final” da construção que fazemos em nossa escola?

Gilma Maria de Souza Neubaner,
Ipatinga, MG.

Por Carta.

Dinâmica Quebra-Gelo (descontração)


Quanto tempo eu tenho

Objectivo: Provocar a saída de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.

Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objectivo proposto).

Desenvolvimento:

1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).

2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.

3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.

4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.

5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.

Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).

Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
Fonte: Ronildo Rocha, Catolé do Rocha, PB.
Endereço eletrônico: ronildorocha@yahoo.com.br

Valores familiares



Objectivo: Identificar valores e mensagens transmitidos pela família.

Materiais necessários: Ficha de trabalho e lápis.

Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Distribuir ficha de trabalho e lápis, pedindo que respondam individualmente às questões contidas na ficha.
3. Dividir o grupo em cinco subgrupos. Cada subgrupo fica responsável por uma das questões da ficha de trabalho.
4. Solicitar a cada subgrupo que discuta as respostas individuais à questão que lhe coube, registrando os pontos comuns. Tempo.
5. Cada subgrupo apresenta suas observações.
6. Plenário - comentar os pontos de discussão:
* Que valores são especialmente importantes para a sua família?
* O que lhe chamou a atenção de tudo o que ouviu?
* Como se sente em relação à diversidade de valores do grupo?
7. Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo que os valores que possuímos influenciam nossas atitudes, decisões e comportamentos. Nenhum ser humano vive sem um núcleo de princípios interiores que orientem sua interpretação do mundo, dando sentido e direcção para sua vida.

Ficha de trabalho:
O que sua família pensa sobre:
1. Ter bom desempenho na escola?
2. Participar de grupos sociais, associação de estudantes...?
3. Ter um emprego?
4. Ter relações sexuais?
5.Ter religião?
6. Respeitar as leis?

Fonte: Projecto Adolescência Criativa Olodum
Dinâmica publicada na edição nº 372, Novembro de 2006, página 15.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

A construção do grupo




Um grupo se constrói através da constância da presença de seus elementos na rotina e de suas actividades.

Um grupo se constrói no espaço heterogéneo das diferenças entre cada participante:

- da timidez de um, do abafar do outro; da serenidade de um, da explosão do outro; do pânico de um, da sensatez do outro; da seriedade desconfiada de um, da ousadia do risco do outro; da mudez de um, da tagarelice de outro; do riso fechado de um, da gargalhada debochada do outro; dos olhos miúdos de um, dos olhos esbugalhados do outro; da lividez de um, do encarnar do rosto do outro. Um grupo se constrói construindo vínculo com a autoridade e entre iguais. Um grupo se constrói na cumplicidade do riso, da raiva, do choro, do medo, do ódio, da felicidade e do prazer.

Vida de grupo dá muito trabalho e muito prazer porque eu não construo nada sozinho, tropeço a cada instante com os limites do outro e os meus próprios, na construção da vida, do conhecimento, da nossa história.

Quem acompanha e coordena um grupo deve ter uma ideia do "processo de formação grupal" (caminho) que esse grupo vai fazer. Assim ele(a) garantirá que o grupo em um espaço de tempo seja não só convocado (chamado), mas também conheça a sua própria situação, descubra a comunidade, perceba como é a sociedade, a conjuntura maior que o cerca e como cada pessoa pode interferir e principalmente que essa militância contribua para definir, perceber sua vocação e seu projecto de vida.

Assim o caminho será feito e todos(as) poderão cantar: "por isso vem, entra na roda com a gente, também você é muito importante, vem!"

Vanildes Gonçalves dos Santos e Lourival Rodrigues da Silva,
Artigo publicado na edição 294, março de 1999, página 5.


Como iniciar um grupo?

"Tempos (anos) depois nos deparamos com esse desafio. A primeira coisa que fizemos foi ir ver por que queríamos um grupo? Para quem seria o grupo, o local que se encontraria, o horário de funcionamento, o que discutir, viver, experimentar. A animação era total, mas faltava o principal: "os jovens".

Quem convidar, onde, como? A turma que ajudou a pensar todos esses passos citados logo teve algumas ideias. Foi nesta hora que quase desistimos.
Veja algumas das sugestões: "vamos fazer convite na missa"; outro dizia: "Na crisma é um lugar legal também, lá tem muitos jovens". Um outro mais xereta veio logo dizendo: "Isso eu já fiz e veio um tiquim de gente, foi um desânimo só.

Algumas pessoas disseram que foi porque eu não dei muita graça na hora dos avisos finais". Por causa dessas faltas decidimos, durante três meses percorrer caminhos diferentes:

1. Realizar uma tarde de lazer onde todos os jovens pudessem participar;

2. Convidamos nas missas depois de fazer um lindo teatro sobre a vida dos jovens;

3. Colocamos cartazes e fizemos convites e os distribuímos em turmas e pessoalmente nas escolas, campo de futebol, gelatarias, praças. Foi um trabalho enorme, mas veio muita gente;

4. Convidamos depois todos os que vieram para voltar 15 dias depois para uma celebração jovem, e depois para outro dia de reflexão, festa juanina. Percebemos que um grupo fixo de pessoas estava sempre presente. Foi aí que convidamos estes para formar um grupo de jovens.

Mais uma vez outro xereta pergunta: "para que isso? Grupo de jovens serve para quê?" Tivemos então que buscar novamente as respostas:

- Serve para fazer várias coisas legais e que nos preenchem como jovens e como pessoas humanas.
- É um lugar jóia para fazer novas amizades, contar coisas da vida, partilhar os desejos e sonhos, encontrar amores, poder ajudar as pessoas necessitadas, animar a comunidade, dando um rosto jovem e alegre a ela.
- Viver em grupo é muito bom. É algo natural, faz parte da gente.
- Grupo geralmente é um espaço que nos ajuda na descoberta das outras pessoas e da gente mesmo.
- Grupo é lugar de exercitar a fala, a opinião, o silêncio, defender pontos de vista.
- Portanto, lugar de descobrir, de ter objectivos mútuos, de respeitar as diferenças, construir a identidade."

Como fundar um grupo de jovens? Testemunho IV


Olá a todos!

Fui coordenadora de jovens durante 7 anos na minha paróquia (diocese de Lisboa, Vigararia de Sintra). Muito embora o grupo de jovens (GJA : Grupo de Jovens de Agualva) já exista há mais de 25 anos , passou ao longo do tempo por muitas transformações. Começou por reunir jovens de muitas faixas etárias que reflectiam alguns temas próprios da adolescência e animavam a eucaristia, etc...

Com o passar do tempo começou a organizar-se em vários grupos consoante a faixa etária (não esquecer que há uns anos atrás, não muitos, a caminhada caquéctica proposta terminava muito mais cedo..salvo erro eram apenas 6 anos).

Com a reestruturação da catequese e o aparecimento dos 10 catecismos com o sacramento do Crisma no 10º volume, as coisas alteraram-se ainda mais. Na minha paróquia sentiu-se a necessidade de continuar a apostar na formação dos jovens (pós-crisma) e formaram-se 4 grupos: 1º Ano: Fé, 2º Ano: Esperança, 3º Ano: Caridade, 4º ano: Serviço.

No primeiro Ano dá-se extrema importância à descoberta do Antigo Testamento, as atribulações do Povo Escolhido, como era frágil a sua Fé...e a nossa tantas vezes!!!, Fazem-se dinâmicas de grupo com o intuito de aprofundar os laços entre os seus elementos, etc..

No segundo ano: Esperança, dá-se ênfase a questões como a Vida, o que é ser Cristão nos dias de hoje, questões sociais, etc...

No terceiro: Caridade, centrado na figura de S. Paulo, parte-se à procura do compromisso com a comunidade (muitos dos jovens já estarão comprometidos na paróquia, dando catequese, participando em grupos litúrgicos como acólitos, leitores,etc), dá-se apoio aos que ainda não estão...valorizando os dons de cada um e a importância insubstituível que cada um tem para a comunidade.

O 4º ano: Serviço é o "braço trabalhador" do movimento. É constituído por jovens adultos completamente integrados na comunidade. Reúne-se para orar, partilhar experiências e organizar eventos para a comunidade, como festas, festivais da canção jovem, vigílias de oração, etc... (De referir que a nossa comunidade tem em mãos a enorme tarefa de pagar a divida da construção da nova Igreja, pelo que toda a ajuda na angariação de fundos é bem vinda).

A par disto, recentemente a Pastoral Jovem da Diocese de Lisboa organizou um "Itinerário Juvenil" com algumas semelhanças com o que já estávamos a realizar. Existem guiões e propostas de encontros, com oração, reflexão, partilha, dinâmicas. Será por certo uma boa aposta.

De todas as tarefas que tenho tido na minha paroquia, a coordenação/animação de Jovens foi sem dúvida das mais bonitas e aliciantes. Deixar de ser apenas a "coordenadora" e passar a ser a "irmã mais velha" na fé, a amiga a quem eles batem à porta quando precisam...trabalhar com equipa de coordenadores (3 coordenadores/grupo)... uma experiência fabulosa.

Esqueci-me de referir que a equipa de coordenadores apostava sempre que possível na formação. Aproveitamos as formações dadas pelo antigo SDPJ (Pastoral da Juventude), encontros de animadores de jovens, e todos os grupos fazem um retiro espiritual durante um fim de semana , normalmente na altura da quaresma, acompanhados espiritualmente por um Padre.

Apostar nos jovens é vital, e o maior ganho para a comunidade.

Bom trabalho! “

Como fundar um grupo de jovens? Testemunho III



Tenho experiência em formação de grupos de jovens... em nossa Paroquia já formei 4 grupos, e todos seguem sua caminhada e crescimento. O primeiro passo que sigo é convidar 4 ou 5 jovens (pessoas alegres), para começar o trabalho, sempre acompanhados de um casal. Os primeiros encontros são de apresentação (conhecimento).

Começamos a escolher nome do grupo. Todas as decisões tomada pelos próprios jovens. As reuniões são semanais, neste momento levamos aproximadamente 4 semanas para definir nome e camiseta. Já não mais teremos 4 ou 5 jovens. Detalhe importante não divulgamos para a comunidade a existência do grupo, pois estamos nos preparando para poder acolher a comunidade, os novos participantes vem através de convites pessoais dos fundadores....

E assim vai caminhando o grupo Anjos de uma Asa , que formamos a três anos iniciou-se com 6 jovens e um casal , hoje conta com mais de 40 jovens activos, alguns estão ausentes por motivo de vestibular ou trabalhar , mas sempre que possível retornam para visita. Ajudamos a criar os Arcanjos da Paz com 5 , hoje conta com 16. Criarmos o grupo de adolescentes Atitude iniciou-se com 8 hoje conta com 42. Ajudamos a criar o grupo ERA - Esperança Renovada na Acção com 4 jovens , hoje conta com 18. Poderia ficar o dia escrevendo...mas o inicio é isso.....”

Como fundar um grupo de jovens? Testemunho II

Penso que o candidato a animador e o futuro grupo devem pôr-se de acordo sobre o que querem fazer.
Se é um grupo para continuar a formação, se é um grupo de oração, se é um grupo de serviço, se é para a animação litúrgica, se...
Ou pode muito bem chegar-se à conclusão que não se sabe bem para que é o grupo e que o que é importante é ficar juntos. Por mim, também isso é um bom começo. Mas é importante todos terem consciência do que querem. E se for necessário mudar a meio do caminho, muda-se.

Pensando mais no concreto:
1) Juntar os jovens.
Com conversa informal. Com aviso à porta da Igreja. Enviando convites a quem fez o crisma nos últimos anos...
2) As primeiras reuniões (duas ou três no máximo!) para perceber o que se quer.
3) Um arranque em grande. Organizar um momento FORTE e de QUALIDADE que ajude o (futuro) grupo a perceber: já nasceu!
Pode ser um dia, uma tarde um ou fim de semana. Pode-se convidar gente de fora para ajudar. Há quem comece com um retiro, outros com um acampamento, com uma experiência forte de serviço...”

Como fundar um grupo de jovens? Testemunho I

Procedo à recolha de testemunhos cibernautas:


Ora bem: mais um desafio que pode ajudar muita gente.

Imaginemos que temos um grupo de adolescentes/jovens que fez o Crisma. Aparentemente terminou a sua "catequese". Mas era bom continuar a encontrar-se e a fazer coisas. Era bom "fundar um grupo de jovens"... Mas... por onde é que devemos começar? Como podemos fazer? Que passos devem ser dados? E depois... que temas devem ser tratados? Como organizar o grupo? Que actividades fazer? Que dificuldades se encontram?

O nosso grupo de jovens, já tem uns bons anos e apesar de teoricamente só lhe pertencer há um ano, na prática já lá ando há muito tempo! Inicialmente, a ideia era que cada grupo que entrasse para o grupo "Chama" continuasse a ter as suas reuniões semanais como pequeno grupo e tínhamos também reuniões com todo o grupo... ao início funcionava, mas agora (infelizmente) já não!
Começaram a entrar para o grupo, pequenos grupos onde os seus animadores não possuíam formação (nem queriam possuir) e começou a deixar de existir os pequenos grupos. Com o tempo, sem ninguém com uma formação, com um carisma verdadeiro e puro, o grupo deixou também de se reunir nas suas sessões globais...
Hoje baseamo-nos no encontro todas as sextas à noite para ensaiar o coro, ou nos fins de semana dos bancos alimentares, ou no natal para fazer os cabazes de natal para as famílias carenciadas, ou em Abril onde organizamos um concurso de jovens... É verdade que nos vemos todos os domingos na eucaristia, mas sinto imenso a falta de uma caminhada mais intensa, mais interna...sinto falta de um grupo a sério! Um grupo como aquele que todos os anos se reúne num retiro de boas vindas ao novo grupo, mas que depois desse fim-de-semana, tudo acaba!
É verdade que tenho muita vontade de os fazer ver isso, de mudar isso, muitos já o tentaram, mas não sei como faze-lo de forma eficaz! Acho que no fim de contas, formar um grupo de jovens é muito fácil e simples, o problema é conduzi-lo!”

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Colcha de Retalhos


Actividade:

Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para escutar aquelas longas histórias que compuseram a vida e a trajectória da nossa família e, portanto, a trajectória da nossa vida? Quantas vezes paramos para pensar na importância do nosso passado, nas origens de nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um pouco mais longe, quantas vezes paramos para pensar que forma a cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso modo de ver as coisas?

Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos pais e avós, somos também um pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país onde vivemos.

Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma actividade que ajuda a buscar essa identidade - o que significa buscar a nossa própria história, conhecemos a nós mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade cultural é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida.

Material:


* Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados
* Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o guache se dissolve em água)
* Linha e agulha ou cola de tecido.


Passos - Como se faz:

1ª Etapa - História de Vida

Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais e das histórias de suas famílias, pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes, em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera representativo de sua vida. Depois disso, peça para escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos, cores ou imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento individual, que deve levar o tempo necessário para que cada um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. Quando todos terminarem, proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem definida.

2ª Etapa - História da Comunidade

Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história da comunidade onde vivem. Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para representá-los também em pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em pequenos grupos para a criação colectiva do trabalho. Todas as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou coladas compondo um barrado lateral na colcha.

3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra

A partir daqui, a ideia é dar continuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados, de forma a complementá-la com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a do universo. Não há limites nem restrições. O objectivo principal é estimular nos participantes a vontade de conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida.


Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas escolas”, Lia Diskin e Laura G. Roizman.

Sites de Interesse


http://www.catequistasonline.com/

http://www.loyola.com.br/

Edições salesianas

http://www.edisal.salesianos.pt/

http://64.4.10.250/cgi-bin/linkrd?_lang=BR&lah=37dd8acfe85afddb0cbe1d8b9e759e76&lat=1084739853&hm___action=http%3a%2f%2fwww%2elaboratoriodedesenhos%2ecom%2ebr%2faquarela%2ehtm


http://64.4.10.250/cgi-bin/linkrd?_lang=BR&lah=8de2ce1f3564a676f5a3e43ba12f0042&lat=1086380316&hm___action=http%3a%2f%2fwww%2eklub%2dodgik%2eorg%2epl%2fbajerne%2fbe_happy%2eswf

http://64.4.10.250/cgi-bin/linkrd?_lang=BR&lah=483ac271254e08a314939ea0a16ca9c5&lat=1087083134&hm___action=http%3a%2f%2fwww%2etheinterviewwithgod%2ecom%2fpopup%2dframe%2ehtml

imagens

http://www.bay13.de/pics/desktop/morepictures/

http://gjlumiar.no.sapo.pt/gjlinicio.htm músicas

http://www.terravista.pt/ancora/7990/ músicas

http://www.smileycentral.com/

http://www.verbumdei.org/modules.php?name=Cancioneiro

músicas

http://www.trovador.com/index1.html músicas

Canção Nova
http://www.cancaonova.com/

Ministério de Música
http://www.ministeriocenaculo.cjb.net/

Boletim do SOI -Servicio de

Observación sobre Internet
www.ua-ambit.org/soi/soi.htm

Informações Gerais
http://www.catolico.com.br/

Mutirão de notícias
http://www.domhelder.org.br/

Alô Mundo - Revista Missionária
http://www.alomundo.com.br/


Missão Jovem (Jornal Católico)

http://www.missaojovem.com.br/

www.sapp.telepac.pt/jpg/africana

http://www.forevernet.pt/ imagens

www.eduquenet.net/pagecart1c.htm imagens e cartões de toda a espécie!

http://www.catholic-cards.com/

http://www.paz.com.br/

http://www.amai-vos.com.br/

http://64.4.10.250/cgi-bin/linkrd?_lang=BR&lah=64bb12c0f9f62dc0b98a0f474ded07e4&lat=1082565587&hm___action=http%3a%2f%2fbr%2egreetings%2eyahoo%2ecom%2f

http://catequese.planetaclix.pt/

secretariado diocesano da catequese da infância e adolescência do Porto

http://www.catequesis.net/   espanhol
http://www.alencuentroconjesus.com/espanol/main.htm

http://www.buenasnuevas.com/

http://www.qumran2.net/s/indici/index_disegni.htm IMAGENS E DESENHOS BÍBLICOS!!!

www.paracatequistas.com

pastoral da juventude do Porto

http://juventude.diocese-porto.pt/

TUDO!

http://www.pjcweb.org/Biblioteca/Material_extra/Material_extra.htm

IMAGENS

http://www.thousandimages.com/

http://www.photoforum.ru/index.php

http://www.imageafter.com/

http://www.ironorchid.com/

DINÂMICAS:

http://www.mundojovem.pucrs.br/dinamica.htm

EDITORAS

Editora Vozes Ltda.
http://www.vozes.com.br/

Edições Paulinas
http://www.paulinas.org.br/

Edições Loyola http://www.ecclesia.pt/

http://www.vaticano.va/

http://64.4.10.250/cgi-bin/linkrd?_lang=BR&lah=407aee5c07a415cb62e88745771d70c6&lat=1084742642&hm___action=http%3a%2f%2fwww%2edivinosalvador%2eno%2esapo%2ept

divinosalvador@sapo.pt

http://www.paroquias.org/

http://www.taize.fr/

http://www.agencia.ecclesia.pt/

http://www.lugarsagrado.com/

http://cristaoeoracoes.planetaclix.pt/index.htm

http://www.ppcj.pt (mt bom, dos jesuítas, c uma pág de links para o mundo!)

Bíblia

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http://www.paroquias.org/biblia

http://www.verbumdei.org/lisboa/biblia/index.htm

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http://www.bibliaparajovenes.org/

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Pe. Pio - Espiritualidade
http://www.padrepio.it/

Confederación Latinoamericana de Religiosos - CLAR
www.clar.org

Cidadanet - Rede de Cidadania Igreja de SP
http://www.cidadanet.org.br/

Arquidiocese de Vitória
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Instituto de Pastoral de Juventude de Porto Alegre - RS
www.geocities.com/ipjdepoa

Dom Bosco no Mundo - Salesianos
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Mosteiro da Transfiguração
http://www.transfiguracao.com.br/

Vocações Carmelitas
http://www.carmelitas.org.br/

Ecumenismo e Bíblia
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http://www.mundojovem.pucrs.br/subsidios-grupo_jovens-06.php

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http://www.buenasnuevas.com/

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